sexta-feira, 27 de julho de 2012

97% do gelo da Gronelândia derrete em 4 dias!



Acho esta notícia extremamente assutadora e por isso decidi partilhar a notícia que saiu no Público de dia 26 de Julho:

"Não é apocalipse mas todos os olhares focaram-se na Gronelândia depois de, ontem, a NASA anunciar que quase toda a camada de gelo da maior ilha do mundo tem estado a derreter a um ritmo nunca antes observado. O fenómeno, que aconteceu em apenas quatro dias, terá sido provocado por uma excepcional massa de ar quente situada por cima do Árctico. 
Nunca se tinha observado nada parecido antes, apesar de haver registos na calote de gelo que denunciam que esta não é uma situação inédita e já aconteceu no passado. E não se sabe se o derretimento vai continuar a ser tão acelerado durante o resto do Verão, ou se a temperatura vai descer levando a que esta tendência se inverta. Mas os cientistas questionam-se sobre as consequências deste derretimento que poderá estar associado às alterações climáticas.
Son Nghiem, cientista da NASA, estava a estudar dados da monitorização remota das calotes de gelo na Terra e quando analisava dados do satéliete, apercebeu-se que, a 12 de Julho, a gronelândia estava a sofrer um derretimento impressionante do gelo numa área enorme. "Era tão extraordinário que primeiro questionei aqueles resultados: será que eram reais ou eram o produto de um erro de dados?", lembra o cientista num comunicado da NASA. Os dados confirmaram-se: entre 8 de Julho e 12 de Julho, a área de gelo que estava a derreter passou de 40% para 97%.
A Gronelândia, uma região autónoma da Dinamarca, é a maior ilha da Terra (a Austrália é um continente), tem 2,1 milhões de quilómetros quadrados, cerca de 1/4 da área do Brasil. destes 1,7 milhões de quilómetros quadrados estão cobertos de gelo que se acumulou ao longo de centenas de milhares de anos. É uma enorme calote que, no seu pico, atinge os 3 km de espessura e tem um volume de 2,85 milhões de quilómetros cúbicos. Só a Antárctica ultrapassa  este volume este volume de gelo que está assente em terra. Se toda a água congelada da ilha derretesse e se diluísse nos oceanos, o nível médio do mar subiria 7,2 metros, inundando cidades costeiras um pouco por todo o mundo.
Todos os anos, durante o verão Arctico, as temperaturas sobem o suficiente para que haja fusão das neves e dos gelos. Por outro lado, muito do gelo que se funde nunca alcança o mar e acaba por voltar a congelar quando as temperaturas baixam.
Por isso, a área de derretimento de 40% registada a 8 de Julho, já era considerada um pico para o Verão. Esta fusão tem sido suficientemente grande para que, ano após ano,  a Gronelândia perca mais gelo que se funde durante a estação quente do que ganha gelo durante o Inverno.
"O que aconteceu foi uma fusão anómala da massa de gelo da Gronelândia. A película superficial de gelo fundiu muito mais nas últimas semanas. É surpreendente porque este fenómeno nunca tinha sido observado desde os dados de satélite. Mas não é um sinal apocalíptico", afirma Gonçalo Vieira, investigador do centro de Estudos Geográficos da Universidade de Lisboa. Este derretimento específico está associado a uma massa de ar quente que se instalou por cima da ilha a 8 de Julho e que se afastou a 16 de Julho. mas não se sabe se é simplesmente um fenómeno muito raro ou é mais uma consequência das alterações climáticas provocadas pelo aumento da emissão dos gases com efeito de estufa.
As colunas de gelo perfurado na Gronelândia, que são analisadas pelos cientistas, mostram que este fenómeno não é único. A última vez que houve um derretimento tão abrangente foi em 1889, há exactamente 123 anos. Os cientistas verificaram que estes espisódios raros acontecem em intervalos de tempo médio de cerca de 150 anos. neste contexto, o que se passou há quase duas semanas não está desfasado deste ciclo. Mas Gonçalo Vieira tem dúvidas: " Pode ser um episódio desse tipo [raro e cíclico], mas a minha opinião é que é um acumular de fenómenos ligados ao aquecimento global". 
Há menos de duas semanas, um pedaço de gelo com 120 quilómetros quadrados, ou seja, maior do que a cidade de Lisboa , separou-se do glaciar Petermann. um dos maiores da ilha. Enquanto a fusão da superfície do glaciar está relacionada com as temperaturas da atmosfera, o desprendimento de pedaços de icebergs é fruto de um aquecimento que se está a verificar nas águas do oceano Atlântico. 
Gonçalo Vieira explica-nos que até há pouco tempo pensava-se que os glaciares eram muito mais resistentes às alterações climáticas e que as transformações que se davam neles eram em escalas superiores à da vida humana.Mas a monotorização e os modelos mais recentes estão a mostrar que as mudanças podem ser muito mais rápidas e imprevisíveis.
O derretimento da permafrost, a parte do gelo que está congelada, também pode libertaram uma quantidade de gases com efeito de estufa enorme que pode acelerar ainda mais as mudanças climáticas.
Os efeitos deste derretimento espisódico que se deu a 12 de Julho são difíceis de antecipar, mas, a longo prazo, o degelo pode ter consequências não só no aumento do nível médio do mar como pode alterar as correntes marítimas como a corrente quente do Golfo, que traz um clima temperado para a Europa."

Isto é assustador! O aquecimento global não é uma miragem e mostra-se mais rápido que alguma vez pudéssemos supor! Enquanto o Mundo agoniza e o gelo derrete, sobem as temperaturas e as pessoas deleitam-se com o verão contínuo e temperaturas altas...e empresas petrolíferas como a Shell querem extrair óleo do Árctico! Incrível não é? aproveitarem-se do facto de o Árctico derreter para extrair petróleo para nós usarmos nas nossas actividades quotodianas idiotas e poluentes...e isto porque ainda há pouca vontade em mudar o paradigma energético descarbonizando-o e tornando a energia mais verde...os lóbies económicos são poderosos...mas no fim, nós simples consumidores, somos a engrenagem deste sistema sem escrúpulos!
Ora bem o que aconetece se o gelo derreter? a Terra perde o seu albedo (grau de reflectividade) e assim menos radiação é retida em vez de emitida de novo para o espaço...gera-se mais calor o que aumenta de novo o derretimento de calotes polares e aquecimento global...a água mais quente também derrete o gelo mais facilmente....e o que dizer de toda a quantidade de água doce que é largada para o mar? os padrões de salinidade alteram-se e podem parar correntes oceânicas de importância vital para a vida na Terra e para os nossos padrões climáticos, uma delas é a corrente Termohalina, que regula a temperatura e transporta nutrientes...tudo isto tem um balanço meticulosamente acertado que dura há milhares de anos e que está a ser perturbado violentamente de repente...se a corrente Termohalina parar entramos numa Nova Era do Gelo...e a última meus caros, durou 10 mil anos! Ou seja, estamos a condenar o Mundo à sua aniquilação porque temos inércia em encarar a realidade e de a mudar?

Petições para salvar o Árctico:

Avaaz

Greenpeace

Pior é este novo estudo que diz qe o gelo no Árctico pode desaparecer em 2016...
http://greensavers.sapo.pt/2013/12/18/artico-podera-deixar-de-ter-gelo-no-verao-em-2016/

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Milhões de milhões "offshores"




DINHEIRO EM PARAÍSOS FISCAIS EQUIVALE ÀS ECONOMIAS DOS EUA E JAPÃO JUNTAS!

Jornal Metro de Lisboa, 23 Julho 2011

Fortunas intocáveis
*mais ricos reuniam no fim de 2010, um bolo de 17 milhões de milhões de euros imunes a impostos
*estudo coloca China no topo da lista
*Menos de 100 mil pessoas em todo o mundo detêm quase oito mil milhões de euros de activos em paraísos fiacais.
*UBS, Credit Suisse e Goldman Sachs são os três bancos privados que manipulam a maior parte dos activos offshore.

Uma elite mundial de "super-ricos" acumulava, no fim de 2010, uma fortuuna de 17 milhões de milhões de euros escondida em paraísos fiscais (offshores) - estados ou regiões autónomas onde a lei facilita a aplicação de capitais estrangeiros, com tributação baixa ou nula.
A conclusão foi publicada pelo ex-economista chefe da consultora financeira norte-americana McKinsey, James Henry, no estudo "The Price of Offshore Revisited", que foi encomendado pela Tax Justice Network. O valor total é equivalente ao tamanho ads economias dos estados Unidos e Japão juntas. A China lidera a lista com 900 milhões de milhões de euros depositados em offshores.
" A perda de receitas é (...) grande o suficiente para fazer uma diferença significativa para as finanças de muitos países", afirmou o economista, citado pela BBC. Contudo, Henry defende que a quantificação deste "buraco negro" na economia mundial é "conservadora" - o bolo poderá atingir os 26,3 milhões de milhões de euros, arrisca.
O relatório, que destaca oo impacto sobre as economias dos 139 países mais desenvolvidos da movimentação de dinheiro enviado a paraisos fiscais, cruzou dados do Banco de Compensações Internacionais, do fundo Monetário Internacional, do Banco Mundial e dos governos nacionais.
Os dados dizem respeito a recursos financeiros depositados em contas bancárias e de investimento; de fora ficam activos como propriedades móveis e imóveis.

Crónica de opinião"uma linha a mais"  do Público de 26 de Julho de 2011 de Miguel Gaspar

A sociedade atópica e o fim do futuro
"Se nos paraísos fiscais existe o equivalente ao PNB dos EUA e do Japão, então onde está a crise?
O que é uma crise? Ao que me dizem, é quando vivemos acima das nossas possibilidades e passamos a sofrer dores de consumo. O remédio recomendado é austeridade, uma espécie de privação induzida que funciona também como uma punição. Mais do que económica ou financeira, a crise é moral.
Crise e castigo. será possível resolvê-la castigando quem não tem culpa e mantendo intacto o poder de um sistema financeiro imoral que provocou a crise? 
Um estudo publicado esta semana no diário britânico Guradian revela que nos paraísos fiscais como Gibraltar ou as ilhas Caimão, estarão escondidos mais de 17 triliões de euros, o equivalente à soma do produto nacional bruto dos Estados Unidos e do Japão. Ao pé destes números, os líderes da zona euro que andam a pedir licença à senhora Merkel para gastar umas centenas de milhares de milhões para salvar a Espanha ou a Itália da derrocada parecem uns pobres a pedir. O que são governos democráticos a estender a mão para poderem pagar salários à função pública, quando, de acordo com números daquele estudo, quase nove triliões de euros estão nas maãos de 92 mil pessoas?
A globalização transformou o contracto social das sociedades ocidentais. Transferiu as indústrias para países emergentes, tornando os produtos mais baratos, e substitui a redistribuição de riqueza como instrumento de equilíbrio social pela expansão ilimitada do crédito. Quando a roda parou de andar, os bancos faliram, os Estados endividaram-se e os cidadãos passarm a ser castigados. Ao mesmo tempo, como mostra o estudo da Tax justice Network que é citado pelo Guardian, com a globalização a riqueza passou a estar fora do alcance dos Estados. Os motivos que levaram à crise que começa com a falência do Lehman- Brothers, há quase quatro anos, permanecem intocados. Não é, portanto, de estranhar que os líderes políticos por toda a parte nos stejam a falar na "inevitabilidade" das políticas. Na verdade, eles estão a dizer-nos que não há nenhuma política que eles consigam aplicar. Portugal ou a Europa não  são liderados. São dirigidos por mecãnicos do défice que andam á volta do motor da economia a injectar óleo ou a apertar as válvulas. Mas nunca nenhum deles tem realmente ao acesso do elemento do navio. 
As sociedades ocidentais nasceram e viveram a partir da capacidade de potenciar coisas que não existiam. O capitalismo reinventou a riqueza através do dinheiro virtual, ou seja , indexando o valor do dinheiro ao tempo e tornando possível a "alavacancagem" da economia. Ao mesmo tempo, as sociedades ocidentais substituíramos sistemas tradicionais por outra visão da sociedade, a modernidade. Inventámo-nos politicamente sob a forma de utopias, modelos intangíveis de sociedade que se tornaram referências para construirmos sociedades reais mais justas e prósperas. 
[...]Hoje, há muita gente, em particular á esquerda, que acredita que vivemos numa sociedade distópica. Não é verdade. Vivemos, em primeiro lugar, numa sociedade que perdeu a capacidade de se projectar no futuro, excepto na forma contabilística, através de perguntas como: "quando regressaremos aos mercados?", "quando voltaremos a cerscer?". É uma consequência da anulação do político face ao económico. . Tornámo-nos, portanto, atópicos: uma sociedade algures entre a falta de utopia e que, em vez da violência distópica, está mergulhada numa espécie de toropor artificial sem sentido.  Um parque de estacioanmento da história ao qual chegámos por acção do vazio e da inércia. A atopia é o que está fora do lugar, por opisção a utopia, que é o que não tem lugar [...].
Recuperando um poema de Ricardo Reis, diríamos que pouco falta para o fim do futuro. Por falta de uma ideia nova que reponha o mundo em movimento, antes que a entropia autofágica da chamada crise dê cabe de tudo- sendo que essa é, apesar de tudo, a hipótese mais provável."
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segunda-feira, 23 de julho de 2012

O inconfundível Tio Sam

«Look what they done to my song!»- este podia ser o desabafo da moribunda música europeia (continenatl) do século XXI. Em meia dúzia de anos, a Europa, como potência musical profícua que já foi, apagou-se totalmente. A produção de canções que outrora salatavam fronteiras e andavam nas bocas do mundo - canções francesas, italianas, espanholas (e até o nosso «Coimbra É uma Lição») - está reduzida a raspas para consumo doméstico.
Um fenóneno com assinatura inconfundível do Tio Sam.
A América tem, de facto, uma forma muito subtil de neutralizar qualquer cultura que lhe faça frente. Mas fá-lo de uma maneira diplomática e elegante, dando ares até de comunhão de bens. Assim, inventou a terminologia world music, para tornar apenas «pitorescos» alguns focos musicais que se poderiam tornar ameaças sérias para o mercado, como que a dizer: «Podem brincar aos sons, sim senhor, mas façam-no aí no vosso cantinho, pois não queremos que os nossos sobrinhos descubram que a vossa música é melhor que a nossa»...
Outro exemplo é a chamada «música latina». O lixo que a América impinge ao mundo como uma «música latina» provoca uma reacção de rejeição («un pasito para tras...») em qualquer pessoa com um mínimo de sensibilidade musical. O plano funciona às mil maravilhas! Disparando em todas as direcções a sua artilharia de ícones latinos que já são da «casa»- como Shakira, Ricky Martin, etc- a América acerta na mouche, provocando uma alergia generalizada à «música latina» e escondendo e abafando a verdadeira música latina que - o plano não falha - muita gente nunca provou. Eu posso mencionar, por exemplo, os clássicos «El Cantante», de Hector Lavoe, ou «Pedro Navaja» de Ruben Blades, e 99% dos leitores da BLITZ nunca ouviu nem falar! Contudo, o tio Sam sabe muito bem que «La musica latina es la mejor/musica americana no tiene sabor» (palavras de Kid Kreole). E ainda nem chegámos ao Brasil...Tom Zé ou Xangai sempre foram tão ou mais temidos que o próprio Bin Laden, e todos os seus movimentos são controlados a partir do espaço por satélites da CIA.
Voltando á velha Europa: quem é que sabe que existe um festival anual em San Remo, Itália, que já foi um dos certames musiciais mais mediáticos do mundo? E o exemplo francês? Como é possível que a descendência do numeroso batalhão de artistas gauleses de renome mundial tenha sido silenciado pelo exterminador implacável? Um autêntico cemitério! De Leo Ferré a Yves Montand, de Gilbert Bécaud a Jacques Higelin, ninguém deixou seguidores! E se os deixou, eles andam perdidos pelas banlieuses, sem encontrar o caminho para a internacionalização. E Sam sorri satisfeito. Missão mais que cumprida!


Gimba [músico e agitador] na crónica de opinião "Observatório" da revista de música BLITZ de julho de 2011 (nr 61)

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Portugal a arder


É sempre a mesma coisa, todos os anos, sempre!
Quer seja verão quer seja inverno, fogos infernais fustigam este país e de ano para ano nada é feito para evitar esta atrocidade contra a natureza e contra as pessoas que vivem perto das áreas florestais atingidas.
Este ano foi e é um INFERNO!
Mesmo no Inverno, pois seco como foi não choveu e no verão é o que se vê outra vez.
Dói-me a alma! Mesmo! Dói-me!
Ver pessoas desesperadas, com tudo o que é seu, a sua casa e a sua vida prestes a ser engolido pelas chamas e muitas vezes sem bombeiros por perto como se viu!
Animais e gado mortos, casas consumidas pelas chamas, o trabalho de uma vida inteira de trabalho e honestidade reduzida a cinzas, PORQUÊ?
Só pode ser mão criminosa de deliquentes ou então de pessoas com grandes interesses por detrás, ou então lixo que se acumula porque os portugueses são de facto um povo muito pouco cívico, asseado e respeitador da natureza e do ambiente...quanto lixo não vejo ser deitado fora sem o mínimo pudor? pois bem o lixo, como garrafas de vidro ou latas aquecem e podem reflectir raios de luz do sol e provocar incêndios...já para não falar das beatas que mandam para o chão, mesmo a conduzir!
Negligência, deliquência, maldade e interesses económicos são as minhas únicas explicações plausíveis para o inferno em que mergulha todo o país todos os anos!
O ano passado atingiu o Gerês, este ano o Algarve (1/3 do concelho de Tavira está destruído) e a Madeira!
Mas para além da deliquência, maldade e negligência que interesses serão estes por detrás dos incêndios?
Os terrenos são alvos de especulação e o objectivo de grandes empreitadas (como construções) é adquiri-los por baixo preço...claro que um terreno queimado não  vale nada! Então queimasse para destruir e comprar os terrenos por um preço mais barato! Áreas protegidas como o Gerês ou a serrra de Monchique? são um embraço às grandes construções ou exploração florestal...assim ateia-se-lhes fogo!
Aliás o Algarve, como estância balnear foi feito assim: incendei-se áreas enormes, desvalorize-se terrenos, compre-se terrenos mais baratos para fazer suites, hotéis e campos de golfe de luxo!
Com a exploração florestal de áreas destruídas passa a ser possível explorar coisas como pasta de papel (grande fonte de nossas exportações)...tudo pelo vil metal!
Mas há mais!!! Uma pessoa com que conversei contou-me que chegou a ver aqueles helicópteros que apagam o fogo com água a atearem fogo....a ser verdade, qual o interesse? aqueles helicópteros são concessionários privados (muitos deles espanhóis), o seu ganha-pão é os incêndios, então para eles nada melhor que incêndios! E à falta de incêndios eles provocam-os! No final não faz mal, porque em Portugal nada fica provado e ninguém é culpado de nada...e o Estado paga aos tais concessionários privados o balúrdio que eles exigem!
Isto parece-me mal demais para ser verdade, mas até que faz sentido, infelizmente!
Com tanto desperdício de dinehiros públicos e tantos impostos pagos, em vez de termos uma frota de helicópteros pública para fazer frente aos incêndios temos dois submarinos inúteis parados e outras inutilidades! Se os helicópteros fossem públicos, só públicos, haveria algum interesse em causar incêndios?
Que nojo de gente, nojo de país, nojo de Mundo!
Na Madeira, pérola do Atlântico, um ex-libris da beleza natural de Portugal, o caso é bastante grave, o fogo ameaça atingir a floresta laurissilva património mundial pela UNESCO!!! Não tenho palavras! Tanto buraco que foi aberto na ilha, tanto heliporto inútil, casas da música para folclore, piscinas e estádios de futebol vazios...será possível não terem usado uma parte dos milhões para apostar meios aéreos de combate a incêndio!???
Estou sem plavras!
Para além disso junte-se o facto de os nossos bombeiros serem muito pouco apoiados (alguns até são voluntários e os que vivem só de ser bombeiros ganham miseravelmente mal) e terem poucos meios, tendo sido alvo de cortes orçamentais por este Estado que aplica uma ausetridade selectiva, só aos pobres, aos que precisam, e aos direitos dos cidadãos! Até lá estão os senhores deputados hipócritas de férias...durante 60 dias!
Que nojo de país! 
Olho para tantos países, especilamente os nórdicos e o cuidado que aquelas  gentes têm com a natureza é enternecedor! Não têm praticamente incêndios nenhuns...e não, não é só pelo tempo frio e chuvoso, é que aquela gente estima a sua terra, a sua natureza, a sua vida selvagem, estima o seu país...não o entrega a um bando de interesseiros sem escrúpulos para o destruírem!
Por exemplo, na Dinamarca a exploração comercial de florestas é proibida há décdas e na Noruega famílias inteiras saem aos fins de semana juntas e passeiam pela natureza por trilhos assinalados preparados para incursões pedestres pela natureza, há inclusive casas em bosques para os aventureiros da natureza descansarem e passarem a noite com todas as condições...são casas de todos para todos, toda a gente pode usá-las a única condição é deixar tudo como encontraram! 
Que gosto tinha de viver num país assim! Que gosto tinha que Portugal fosse assim...mas não é, e não é por causa dos brutos que cá habitam e o destroem. É triste falar assim da minha gente e do meu país, mas é o que sinto. Mas o país em si não tem nada de mal, já os brutos que cá estão sim, e são eles os culpados!
Já há séculos atrás mesmo os mais brutos e malvados como os invasores napoleónicos numa de várias insucedidas tentativas de invasão admiravam-se da natureza ter desperdiçado tanta beleza com estes brutos:
[fonte, livro "Os Portugueses" de Barry Haton]:
"Durante as invasões de Portugal pelos exércitos napoleónicos, durante a Guerra peninsular, no início do século XIX, o general francês Jean-Andoche Junot, expressou a sua opinião de que a beleza do Norte de Portugal era desperdiçada nos «bárbaros» que lá viviam. Byron não foi menos rude: "Pobres, reles escravos! Contudo nascidos no mais nobre cenário/ porque razão Natureza, desperdiçaste as tuas maravilhas com tais homens?" 
PORQUE RAZÃO? Infelizmente dou razão a estes homens!
Porquê desperdiçar tão belos encantos da natureza com esta gente? NÓS NÃO MERCEMOS ESTE PAÍS! é triste mas é verdade e cada vez mais me convenço disto! destruirmos ou desixarmos destruir a nossa natureza, a nossa fauna e flora, os nossos encantos naturais faz-nos indignos de ter esta terra como nossa...pobre terra entregue a estes brutos!
E pensar que já não existem lobos ibéricos selvagens e quase não há lobos selvagens em Portugal e outras espécies também...pudera com este inferno todos os anos!
E assim agoniza um país infernal, destruído a todos os níveis, que se auto-destrói e se deixa destruir. Pobre terra...porquê natureza, porquê? porque desperdiçaste os teus encantos com tão vis seres?

sexta-feira, 13 de julho de 2012

EURO: a parte visível do nosso empobrecimento


"A Europa caminha a passos largos para a desagregação. Independentemente da posição de cada um sobre o percurso europeu desde o Tratado de Roma de 1957 é fácil perceber que tanto a CEE, então criada por seis países, como a CE que lhe sucedeu e agora a União Euroepia (alargada a 27) têm contribuído para o estabelecimento de um espaço geostratégico livre de conflitos armados desde a 2ª Guerra Mundial. A excepção a esta regra foram as Balcãs, cujos países, após o fim da barbárie em que mergulharam na última década do século XX entraram, ou aguardam a entrada na União Europeia. A desagregação desta torná-los-á, de novo, nos primeiros protagonistas de um conjunto de conflitos que farão a Europa regressar aos seus piores pesadelos.
As raízes deste problema são várias, mas o caminho para o abismo pode ser facilmente identificado. Desde logo o predomínio do financeirto sobre o económico e a a sua supremacia sobre o poder político. O capitalismo de casino, centrado inicialmente na Europa e nos Estados Unidos, prefere, há mais de duas décadas, transformar dinheiro em mais dinheiro sem passar pelo processo produtivo. As consequências desta actuação têm sido devastadoras para os países mais avançados do hemisfério norte e ameaçam a sua sobrevivência económica, social e cultural. No caso europeu, para nos centrarmos no nosso espaço, à deslocalização inicial de empresas produtivas para o extremo oriente, tendo em vista explorar os baixos salários e a ausência de direitos dos trabalhadores, sucedeu-se a transferência meteórica de tecnologia e o aumento imparável da dependência das fontes energéticas. A perda da competitividade com os países emergentes era inevitável. A solução para o problema não foi voltar ao processo produtivo mas sim desmantelar o Estado Social e empobrecer os trabalhadores, e a sociedade em geral, com a consequente sanaha destrutiva dos direitos de quem trabalha.
Tendo como pano de fundo esta mudança de paradigma, no mundo e na Europa, e embora a moeda única seja um mero instrumento, no curto prazo o centro deste furacão está no Euro! Apesar de apenas dezassete dos vinte e sete países da União Europeia o usarem como moeda própria, o seu eventual desmoronamento arrastará consigo o fim da União Europeia, e lançará o mundo inteiro numa espiral recessiva com consequências dramáticas para todos os trabalhadores e para as suas populações de todo o mundo.
Em países periféricos como Portugal e a Grécia, considerados os elos mais fracos de uma moeda que começa a não ter pernas para andar, e por isso sujeitos a programas de austeridade dantescos que arrasam os pilares do Estado Social a uma velocidade sideral, a questão da sua manutenção no espaço da moeda única está na ordem do dia." António Nabarrete (membro do SN da Fenprof) in Fenprof nº 260 (julho 2012)


Entrevista da Fenprof a Eugénio Rosa (ER) e Sérgio Ribeiro (SR) (Economistas):


Fenprof: Como avalia hoje a adesão de Portugal ao euro?


ER: "Em termos de crescimento económico, nos 11 anos que antecederam a entrada na Zona Euro (1991/ 2001) a média das taxas de crescimento foi de 2,6%, nos 11 anos seguintes do euro (2002/2012) a média do crescimento foi de apennas 0,01%. E neste momento, Portugal está mergulhado numa recessão económica prolongada, cujo fim é impossível de prever a continuar a actual política de austeridade violenta.
Como consequência deste crescimento económico anémico, a taxa de desemprego durante o período do euro nunca parou de subir e, com recessão económica, o desemprego disparou atingindo actualmente a taxa oficial 15,3%, e a ataxa real mais de 22%. Estimamos que a continuar esta política recessiva no fim do ano existirá em Portugal mais de 1.274.000 desempregados, o que corresponde a taxa de desemprego real de 22,4%.
Coexistindo com esta situação verificou-se em Portugal, com a entrada na zona Euro, um agravamento das desigualdades que o governo e a banca procurarm temporariamente esconder através de crédito barato, para não ter de aplicar por uma política de rendimentos que combatessem as desigualdades, o que levou centenas de milhares de famílias, para poderem melhorar a sua vida, a se endividarem muito, enfrentando actualmente sérias dificuldades para sobreviverem."


SR: "Avaliação negativa, a partir do critério do interesse nacional, enquanto Estado-nação, soberania nacional, nível de vida dos trabalhadores  e da população. Desvalorizaram-se as potencialidades do País, por desaproveitamento dos recursos naturais e adquiridos - quando não se destruíram -, com utilização perversa dos fundos comunitárias para abate de barcos, anulando a nossa vantagem comparativa do imenso mar (ZEE), com colocação de terras em pousio e subsídios à propriedade e não á produção, com encerramento de estaleiros navais e siderurgia e demais actividade industrial; agravamento das desigualdades sociais e assimetrias regionais; financeirização/ banqueirização da economia e concentração da riqueza. 


Quais as consequências positivas da saída de Portugal do Euro?


ER: "Portugal com a entrada na U.E, mas particularmente com a sua adesão prematura à Zona Euro, pois não estava preparado para o fazer, perdeu parcelas muito importantes da sua soberania. E duas delas forma a soberania monetária e cambial. A perda de soberania monetária, que resultou da sua transferência para o BCE (o Banco de Portugal deixou de ter capacidade para emitir moeda), determinou que o estado esteja totalemente dependente das chamados "mercados", que são os grandes bancos, companhias de seguros e fundos, e portanto sujeitos às suas composições. Uma das justificações habitualemnte utilizadas pelo próprio governo é de que esta política é necessária para "agradar aos mercados", ou aos credores, e para "voltar aos mercados". Portanto, o sair da Zona Euro significava que o Banco de Portugal poderia emitir moeda e, consequentemente, finnanciar o Estado e os bancos, para estes poderem conceder crédito, em moeda nacional.
O mesmo não aconteceria com dívidas em divisas, já que o Banco de Portugal não poderia emitir moeda estrangeira, sendo necessário para as saldar as receitas das exportações e empréstimos internacionais. Para além disso, a política cambial, que neste momento é da competência do BCE (e o euro é uma moeda sobrevalorizada o que torna caras as exportações portuguesas); repetindo, a política cambial passaria a ser da competência do governo português o qual poderia utilizá-la, como aconteceu várias vezes no passado, para aumentar a competitividade das empresas portuguesas, tornando os seus produtos mais baratos para os estrangeiros , promovendo assim as exportações, o que contribuiria para aumentar o emprego e dinamizar a economia."


SR: "Embora dependente da capacidade de negociação - por que só assim encaro essa saída -, sendo esta o reflexo da correlação de forças sociais, terá sempre consequências muito gravosas no plano social, embora no plano económico e de competitividade externo sejam claramente positivas desde que não se aceite a submissão a uma "divisão europeia do trabalho" como a que exige a moeda única. A questão foi o modo como foi construído tal instrumento (para o capital financeiro) e termos entrado, a saída,a  verificar-se terá o seu custo social, mas a manutenção na União Económica e Monetária, tal como é, não os tem menores. Pelo que o aspecto positivo, induubitável, é o de corte com o caminho do desastre inevitável. De qualquer modo, a "contabilização" é impossível se não se ponderar com a dimensão tempo e criação de condições para outro futuro  que não este caminho em que a adesão nos colocou, como País soberano."


Que obstáculos (aspectos negativos) se podem colocar a esta saída e, caso seja uma perspectiva a considerar, que medidas devem ser adoptadas para salvaguardar a economia do país?


ER: "É difícil, para não dizer mesmo impossível, saber com exactidão as consequências da saída do euro. tudo o que se tem dito ou se possa dizer são previsões muito falíveis. No entanto, é possível já imaginar algumas prováveis consequências. Uma das que se tem falado muito seria a fuga de capitais. No entanto, é possível aplicar medidas de controlo que limitem esse efeito.
A desvalorização da moeda nacional, para promover as exportações, determinaria um aumento significativo da inflação interna, como sucedeu aquando das intervenções anteriores do FMI, o que provocaria a redução do poder de compra dos salários e pensões, que teria de ser compensada, pelo menos em parte, por uma adequada política de rendimentos, sabendo-se que funcionaria a chamada "ilusão monetária" que levaria à perda de poder de compra de forma não sentida.
Um problema que se colocaria seria o elevado endividamento das famílias e das empresas à banca o que determinaria, para a banca não falir, a actualizações periódicas dessas dívidas ou das taxas de juro, embora tivesse de ter em conta parãmetros da política de rendimentos para não tornar a vida das famílias e empresas endividadas impossível. Em relação às poupanças depositadas na banca, convertidas em moeda nacional, o seu rendimento, reflectido nas taxas de juro, teria de se ajustar à inflacção.
Um problema grande era a dívida do país (Estado e privados) ao estrangeiro, que continuaria em moeda estrangeira, o que teria de ser pago em divisas. E aqui a garantia de finaciamento pela União Europeia seria importante, através de uma saída ordenada da zona euro. É evidente que a dívida externa do Estado teria de ser renegociada (prazos, juros e valor) para não ser um obstáculo intransponível à recuperação do país o que deveria entrar nas compensações a conceder a Portugal pelos países do Euro."


SR: "Insisto na ideia da correlação de forças sociais, de que tudo dependerá. Mantendo-se o sistema económico-social que existe, os aspectos negativos seriam os de enorme  desvalorização da "nova" moeda, com grandes custos sociais para os trabalhadores e populações, embora criando novas condições de competitividade exterior que poderiam ajudar a relançar a economia. Mas, no quadro de uma mudança sócio-política recuperando "valores de Abril", esses inevitáveis aspectos negativosseriam, no tempo, recuperados por uma valorização da produção interna (aproveitando os nosos recursos), uma dignificação e qualificação do trabalho, um mercado interno a ser uma componente válida e fundamental da economia portuguesa num caminho para um outro futuro."

Carlos Carvalhas em 97 Sobre a Moeda Única


AFINAL, O HOMEM TINHA RAZÃO.

«A moeda única é um projecto ao serviço de um directório de grandes
potências e de consolidação do poder das grandes transnacionais, na guerra
com as transnacionais e as economias americanas e asiáticas, por uma nova
divisão internacional do trabalho e pela partilha dos mercados mundiais.
A moeda única é um projecto político que conduzirá a choques e a pressões a
favor da construção de uma Europa federal, ao congelamento de salários, à
liquidação de direitos, ao desmantelamento da segurança social e à
desresponsabilização crescente das funções sociais do Estado.»

Carlos Carvalhas, Secretário-geral do PCP — «Interpelação do PCP sobre
a Moeda Única»
Blogue interessante sobre actualidade europeia: http://veritaedominus.wordpress.com/


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domingo, 8 de julho de 2012

Acabar com o Tribunal Constitucional?

São ataques sucessivos à democracia atrás de ataques e bacoradas atrás de bacoradas. ESte mui nobre governo que tinha entrado com a credibilidade toda e a defender a verdade mais não tem feito do que se descrebilizar com as suas próprias atitudes e intervenções lamentáveis.
Depois do PSD querer arranjar tachos para os seus boys no tribunal Constitucional (o que lhes dava muito jeito para aquelas marionetazinhas assinarem tudo o que lhes pedissem), desta feita é mais um reaccionário do PSD, Luís Montenefrio, líder parlamentar do dito partido que ousou defender a extinção do Tribunal Constitucional! (ler in Expresso). Faz sentido para eles, a Constituição é um empecilho às medidas que querem que sejam implementadas como parte do seu mui nobre programa além troika...a democracia é um empecilho para certas medidas não é?
Da mesma forma a Ministra da Justiça tem planos maquiavélicos para encerrar meia centena de tribunais pelo país. Perguntei aos meus pais se antes do 25 de Abril havia tribunais, aqo que eles me responderam: "CLARO!", então admirada exclamei "wntão estes tipos agora do PSD parace que querem ser mais fascistas que os próprios fascistas!", ao que o meu pai (de direita) diz: "mas de longe!".
Portanto estamos bem entregues a estes bandalhos que estão a destruir e a fechar o país: efcham escolas, hospiitais, maternidades, centreos de saúde, tribunais...desertificam o país e são gente perigosa que já tem demosntradovárias vezes não ter o mínimo de peso na consciência com as suas acções: destruir o país!
Recentemente o Tribunal Constitucional declarou como inconstitucionais o roubo dos subsídios de férias e netal aos funcionários públicos porque violava o princípio da igualdade...agora o roubo será para todos (para o Cabvaco e Silva outros políticos e banqueiros também, espero).
E já agora não esqueçamos que o Tribunal Constitucional chumbou a proposta de criminalização de enriquecimento ilícito...pudera: em Portugal não há leis anti-corrupção porque quem faz as leis são os corruptos!

Ainda temos Constituição?
"A pergunta faz todo o sentido. Durante anos foi-nos dito que a Constituição portuguesa defendia os "direitos adquiridos", impedia o livre despedimento dos trabalhadores, protegia o trabalho, impedia os despedimentos na função pública, o corte de salários, etc, etc. Este era, aliás, um dos grandes argumentos contra o "sistema" que a Constituição protegia. Mas agora, afinal, verifica-se que tudo isto é possível com a "Constituição que temos", como pejorativamente se dizia. Das três uma, ou a Constituição mudou sem nós sabermos, ou não era o que as sumidades do direito constitucional diziam que era, ou então não vale nada, existir ou não é a mesma coisa."
José Pacheco pereira in Sábado nr 425

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Pertencer à elite político-económica

China: população trava projecto poluente

Não posso deixar de fazer referência a uma notícia fantástica que li no jornal Metro de lisboa de 4 de Julho, na China, onde impera a obediência civil a censur a e a repressão e onde as manifestações são dispersadas com uso de repressiva violência um grupo de manifetsantes numa região da China conseguiu fazer recuar os planos do Governo absolutista e totalitário chinês de erguer uma fábrica inimiga do ambiente! 


"Pequim abandonou o projecto de construção de uma fábrica metalúrgica em Shifang, centro do país, após uma mobilização de cidadãos locais contra a sua concretização, por receio de que fosse nociva para o ambiente.
Inicialmente, perante os protestos, o governo de Shifang informou que iria suspender o projecto da Sichuan Honda, mas um comunicado ontem publicado no site de microblogging Sina Weibo (versão chinesa do twitter) oficializou o abandono. "A fábrica deixará de ser construída na cidade de Shifang", pôde ler-se.
A rebelião 'verde' entrar ontem no seu segundo dia sob um clima de forte repressão policial. Pequim acusava os insurgentes de atacarem edifícios governamentais, carros e agentes da polícia, e utilizava-se gás lacrimogéneo e cassetetes para dispersar os manifetsantes. O rastilho dos incidentes foi o anúncio do tratamento de metais pesados como o cobre e o molibdénio. Em Shifang temia-se a contaminação de água e solo com partículas cancerígenas como a pesada factura a pagar no futuro".


Discutir a sustentabilidade com este modelo de exaustão de recursos é impossível, a biocapacidade do planeta não pode representar como hoje, um prejuízo e as pessoas começam a aperceber-se disso!
Nitidamente, se as pessoas se unirem conseguem mudar o rumo do Mundo! As pessoas têm o poder!


Completo o post com uma citação de Paulo Magalhães, da Quercus


"Até hoje todas as grandes crises humanas se resolveram com Guerras. Sobre os seus escombros, construíram-se novas sociedades. Agora o conflito é com o planeta, com as leis da física, da termodinãmica e sobre os escombros da crise ambiental será impossível construir seja o que for..."


Megafraude na Saúde burla Estado em milhões!


Não posso deixar de fazer referência à gigantesca fraude na Saúde que envolve médicos(!!!), farmacêíuticos, delegados de informação médica, gestores hospitalares armazenistas de medicamentos, fiscalizadores e sabe-se lá mais quem...até agora encontraram-se 100 suspeitos.
O Estado ficou lesado entre 50 milhões e 100 milhões só no ano anterior com esta fraude em que médicos sem vergonha nenhuma na cara e sem nenhum código de conduta moral ou ética receitavam às centenas receitas de medicamentos e usavam abusivamente os nomes de médicos já falecidos ou reformados bem como nomes de doentes também já falecidos...depois o Estado (ou seja: todos nós) comparticipava os medicamentos e eles e a máfia da Saúde ganhava dinheiro com isso...mas não satisfeitos ainda enganavam o Estado (ou seja: nós) outra vez, e vendiam esses medicamentos a um preço mais alto a outros países da Europa mas até mesmo a Angola...no final quem realmente doente em Portugal precisasse de medicamentos não tinha direito a eles!
Que vergonha! Ainda para mias vindo de médicos, que tiraram o curso à custa do Estado (ou seja nós)....deveríamos sentirmo-nos duplamente enganados por esta índole de médicos!
Já não bastava receitar uma enormidade de medicamentos inúteis e desnecessários e caros às pessoas, nomeadamente os velhotes que queimam as magras reformas todas nas farmácias, só porque certtos (muitos) médicos têm esses acordos com farmácias e empresas farmacêuticas?
A corrupção está alastradaa pelo país todo em todos os escalões e ocupações, não é só a classe política, comojá referi: país de gente corrupta só apodrece um país!
Que não haja dúvidas que o principal entrave ao desenvolvimento de um país é a corrupção!
Nojo de país!

Ler mais:
Correio da Manhã

Enfermeiros a dias





Que vergonha de país! Agora querem pagar aos enfermeiros o mesmo ou até mais baixo que as empregadas de limpeza (há empregadas de limpeza a ganhar 5 ou 6 euros à hora e estes enfermeiros vão ganhar 3,96 euros à hora!) 
Então as pessoas fazem um sacrifício enorme para estudare  pagar os estudos de enfermagem (e não são como uns quantos tipos a cargo da nação que tiraram cursos ao domingo e num ano só) e depois querem cortar no ordenado dos enfermeiros abruptamente! Enfermeiros que ganhavam 700 euros com descontos agora podem ganhar 300 euros por mês com descontos! E muitos trabalham em modo precário a recibos verdes!
Mas a vergonha e revolta ainda é maior, agora não vai ser o Estado a contratar enfemriros para os hospitais, em vez disso, serão empresas que subcontratam enfermeiros e que lhes fornecem aos hospitais! E enquanto os enfermeiros ganharão uma miséria de 554 euros por mês, sem descontos, estas tais empresas de proxenetas de enfermeiros ganharão cerca de 1150 euros por cada enfermeiro que subcontarem!


"Segundo o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), empresas como a E-Sycare e Medical Search, receberão por cada enfermeiro contratado 1151 euros.Guadalupe Simões, da direção do SEP, garante que "as margens de lucro destas sociedades anónimas de que nunca se sabe quem são os verdadeiros donos rondam os 50 a 75 por cento". Fonte Expresso


Então estas tais empresas de subcontratação de enfermeiros de nomes anglo-saxónicos E-Sycare e Medical Search são soceidades anónimas  cujos lucros rondam 50 a 75% (pudera a subcontratar enfermeiros!!!) e ninguém sabe quem são os donos destas empresas? Oh! MAS QUEM SERÃO? Muito provavelmente boys do governo, ex-políticos, amigos, compadres...numa só palavra: chulos e parasitas da nação que estão a enterrar-nos vivos e a destruir o país! Onde isto vai parar? até onde os vamos deixar ir!?
Neste país sinto-me gozada, revoltada enojada e enquanto todos não se sentirem assim e exigirem mudança, enquanto acharem que a corrupção faz parte do sistema, então assim meus caros, não vão deixar de ser um país subdesenvolvido e desigual, o nosso triste fado tem um nome: CORRUPÇÃO! 
Portugal é hoje um país podre, decidam-se se querem tolerar esta escumalha ou livrar-se deles, eu quero livrar-me deles mesmo que tenha de emigrar e contar a todos os estrangeiros a podridão em que isto ficou transformado, sempre que me pedem para falar  de Portugal esqueço as praias e o sol, digo que é um país podre minado de corrupção! deveria ter vergonha? EU? não! os corruptos deveriam, não a têm não é? então possa ser que com publicidade negativa o Mundo fique a saber o nojo que é este país!
Enquanto isso vão fechando mais clínicas, maternidades e hospitais pelo país e dizem-nos que o Estado Social é insustentável! A pouca vergonha, a corrupção, a mentira, os pulhas e os chulos que por aqui abundam, esses sim são insustentáveis! 
O facto de não haver mais dinheiro para a saúde deve-se, não a uma inevitabilidade de uma ameaça de falência do sistema, mas a opções políticas, como por exemplo a canalização de verbas para o BPN.
Entre ter direito à saúde e à educação e sustentar estes pulhas o que você prefere?


Deixo-vos com uma crónica de opinião mordaz e irónica de Ricardo Araújo Pereira, na visão nr 1009:


"Florence Nightingale-a-dias"
"Quando soube que os enfermeiros contratados pela Admnistração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo iriam auferir 3,65 euros à hora, gerou-se alguma indignação "é ofensivamente baixo", disse o sindicato dos enfermeiros; "é um balúrdio!", pensou aquela gente que acha que os salários em Portugal são muito elevados (excepto os dos gestores de topo). Depois dos descontos , cada um destes enfermeiros leva para casa entre 250 euros e 300 euros. Mais do que suficiente para os profissionais que vão a pé para o trabalho, moram num parque de campismo, não têm nenhum apetite, apreciam viver às escuras e desprezam o banho. Aquela ínfima percentagem que desperdiça dinheiro em transportes, renda, alimentação, luz, gás e água é natural que tenham dificuldades. Talvez assim aprendam a abdicar de alguns luxos. 
Esta descida equipara os salários dos enfermeiros ao das empregadas de limpeza. A partir de agora a limpeza e a desinfecção de uma instalação sanitária são remuneradas da mesma forma pois para o Estado o doente não é muito diferente de uma sanita.
[..] De acordo com um responsável do sindicato, um dos problemas é o facto de o Estado contratar serviços de enfermagem a empresas que, por sua vez, subcontratam os enfermeiros. por cada enfermeiro contratado, as empresas recebem 1151 euros. Ser enfermeiro não é especialmente proveitoso, mas contratar enfermeiros, provavelmente pelo que essa actividade tem de empreendedor , inovador e competitivo, paga melhor, por ignorância ou burrice, os enfermeiros preferiram entrar no negócio da enfermagemdedicando-se mesmo à enfermagem, em lugar de se abalançarem ao muito mais rentável proxenetismo de enfermagem. Infelizmente, a Escola Superior não oferece qualquer curso de contratação de enfermeiros. É sempre a mesma coisa: as áreas de estudo com melhores saídas profissionais são sempre ignoradas pela Academia."

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Novas oportunidades para políticos:um curso num ano!




São umas atrás das outras este Relvas: é pressinar jornalistas, acabar com programas de rádio da RDP, querer meter o bedelho à força na RTP, andar na maçonaria, ter ligações a espiões das Secretas e irem-lhe parar ao telemóvel informações confidenciais! Então eis que se descobre mais: este fulano não tem curso! Não tem! Como é que alguém tira um curso de três anos em um? dizem que lhe deram equivalências devido à sua formação profissional! E qual a formação profissional deste bandalho? ser um lambe botas, engraxador e andar a subir no escadote da política com os esquemas que envolvem todo aquele antro de podridão? é isso? é que pelos vistos estes tipo nunca trabalhou, nem ele nem o seu compadre, o jotinha do Passos Coelho.
E mesmo que se desse equivalências com formação profissional não estaria correcto fazê-lo, tirar um curso é um curso, não é por por exemplo uma pessoa ter sido um grande advogado que agora pode aparecer numa faculdade de Humanidades e num ano sacar um curso de ...sei lá História! No caso deste senhor o mais certo é ter comprado o curso pois trata-se de uma privada (a Lusófona). Então acham que se tem de valorizar o facto de ser-se um jotinha lambe botas e ter-se um percurso académico anterior desastroso (3 cursos nenhuns completos aliás desses todos só fez uma cadeira, 1º curso, o de direito...com dez valores)
E depois dá um ataque de esperteza a este nabo que só tinha feito uma cadeira em 3 cursos e faz 36 cadeiras num ano no curso de Ciência Política e Relações Internacionais! É isso?! Não ele só fez 4, as outras 32 foram equivalências dadas com a sua mui nobre experiência profissional. [Aliás, agora afinal acha-se que nem essas 4 ela fez até porque não existem essas cadeiras no curso].
E a falta de vergonha que este fulano tem de pôr no currículo, em habilitações literárias: frequência do curso de Direito, História e Relações Internacionais...e presidente de um grupo folclórico! Frequentaste alguma coisa? foste lá passear! E mais não seja frequentar não é ter curso isso não são habilitações!
Já bastava o cromo do Sócrates que teve o diploma imprimido ao domingo (mentira tem perna curta)! E como estes dois há mais jotinhas certamente! Pagam o curso à descarada! Até o presidente das Universidades do sector privado disse que isto não é normal acontecer, mas está de acordo com uma lei...uma lei publicada convenientemente em Março de 2006 que diz que as Universidades possam dar créditos que valorizem a experiência profissional a pessoas que já tenham estado no ensino superior e queiram prosseguir (ou melhor comprar) os estudos! Isto é assim: um curso é composto por cadeiras e cada cadeira tem um certo valor  numérico (crédito), pode haver equivalências entre cursos iguais ou semelhantes e assim os créditos de outro curso (ainda não acabado, claro) são transferidos para o novo curso e pode-se repetir menos cadeiras...mas como este Sr não fez cadeiras nenhumas não há equivalências possíveis que lhe valham, por isso a sua mui nobre experiência profissional deu-lhe os créditos que precisava (quase todos os que compõe) o curso e lá teve o diploma! E ainda este governo quer acabar com as "Novas Oportunidades" para pessoas que ainda não tenham o secundário e queiram tirá-lo porque, citando Passos Coelho era "um certificado à ignorância"...
 E coincidência das coincidências vejam só quem este Ministro Adjunto de seu nome Relvas tem como secretário de Estado adjunto? Um professor do seu curso que tirou num ano! A vida está cheia de coincidências não é? 
Como é que este tipo ainda tem a lata de estar na política?
Assobiem-lhe na rua, mandei-lhe balões de água ou tomates podres...porque este tipo tem de ganhar vergonha na cara a bem ou a mal! (vá lá foi vaiado nos jogos da CPLP...mas como é que este tipo ainda tem a lata de aparecer em eventos públicos e discursar???).

É que como li na página Vamos procurar os colegas de Universidade de Miguel Relvas: "num país sem tomates, qulaquer nabo é Rei".

E mais a tal experiência profissional que deu ao Relvas os tais créditos, tinha poucos meses, isto é ,ele esteve uns mesitos em empresas de renome mas deve ter feito tudo tão bem tão bem que valeu como anos de experiência (ler mais in Público).
Imaginem agora o que sentem as pessoas que pagaram as elevadas propinas na Lusófona, se esforçaram e estudaram e tiraram o curso na Lusófona! Serão ridicularizadas quando apresentarem a sua candidatura...excepto se se candidatarem a cargos políticos, talvez...

Ah e já agora assinem a petição que pede a demissão deste Doutor: Petição Pública

Já agora a piada:

"Relvas arrisca perder o grau académico, ou seja, Miguel Relvas que foi licenciado antes de o ser, pode agora deixar de o ser sem nunca o ter sido. Quem está em maus lençóis não é Relvas (como aliás, é costume sempre que há problemas com Relvas) mas a Lusófona. Pode uma Universidade tirar ao ministro algo que ele nunca teve? Antigamente a licenciatura servia para arranjar emprego, hoje é capaz de atrapalhar. Nisso, o caso Miguel Relvas é exemplar: mesmo não sendo licenciado, sempre conseguiu arranjar emprego não só para si como também para os amigos. A licenciatura é só para enfeitar.
Os novos factos revelam que o ministro estudou não só cadeiras que existiam como cadeiras que não existiam " Ricardo Araújo Pereira in Visão










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terça-feira, 3 de julho de 2012

Diferença entre Portugal e Islândia

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Crise na Grécia: milhares de cães gatos abandonados por dia em Atenas



Há tempos vi no jornal da SIC uma reportagem desconcertante: com a crise que afunda a Grécia e os gregos (que constituem uma população de 10 milhões de pessoas, 2 milhões das quais atiradas para a miséria mais abjecta sem nenhuma fonte de rendimento nem subsídios estatais), milhares de animais domésticos como os cães e gatos são abandonados só nas ruas da capital, Atenas (ver reportagem: SIC e ler mais em: anda).
Não nos deveria surpreender, afinal há gregos a abandonarem filhos porque não têm como os alimentar e alunos a desmaiarem com fome nas aulas! E há novos sem-abrigo todos os dias a vaguear pelas ruas da Grécia...bem como taxas de suicídio alarmantes, isto tudo num país que quase não tinha suicídios em sem-abrigos.
Mas há ainda mais coisas aterrorizadoras, ao desfolhear a Sábado deparei-me com citações uma delas tirada do Público que era de uma mulher chamada Helena, habitante de Atenas: "Havia muitos cães. Há quem diga que há pessoas a comê-los!". ONDE É UE ISTO VAI PARAR? Os gregos perderam soberania, dignidade e agora nem têm dinheiro para comer e talvez se vejam na situação de terem que comer cães????! Que horror!
Mas enquanto isso, por toda a Europa ecoam vozes contra os gregos "preguiçosos", "aldrabões", "paguem o que devem mas é!" (alguns críticos são até portugueses, que coitados, acham-se diferentes dos gregos) e o drama que este povo sofre é passado ao lado pelos media mainstream e a solidariedade europeia parece não existir mais...enquanto isso o desemprego na Grécia (Portugal e Espanha) atinge máximos históricos, salários são cortados e aumentam-se horas de trabalho....já os perfeitos dos alemães que fazem tudo tão direitinho têm os seus salários aumentados, trabalham menos horas e têm o desemprego recorde mínimo de sempre da história alemã! E entretanto os juros das dívidas dos apelidados pelos imaculados nórdicos "preguiçosos do sul" (Itália, Espanha, Portugal, Grécia) atingem recordes máximos...já a dívida alemã tem os juros mais baixos de sempre, chegando a ter taxas de juro negativas, ou seja, recebem extra por pedirem emprestado! 
Bem onde eu quero mesmo chegar é ao que tenho dito em sucessivos posts: a Alemanha está a fazer um grande negócio com as dívidas dos outros países e não se importa com isso mesmo sabendo que está a destruir a Europa e desunir povos que antes em guerra almejavam a estabilidade, prosperidade e paz! No entanto a Alemanha precisa do Euro pois sem euro o seu desemprego duplica e o seu PIB poderá decrescer à volta dos 10% no entanto é a Alemanha a principal responsável pelo possível colapso do Euro, não a Grécia!
Não nos podemos esquecer do que a História nos ensina porque a História tende a repetir-se quando não aprendemos com os nossos erros!
E a História diz-nos e bem que a Alemanha num espaço de menos de um século com a sua sede de conquista e domínio Europeu devastou a Europa e provocou duas Guerras Mundiais! A mesma Alemanha a quem as suas dívidas foram perdoadas exige agora que os gregos: novos, velhos e até os seus animais de estimação lhes paguem tudo...até à última gota de sangue! Entretanto, à semelhança do bode expiatório dos judeus, apelidam os gregos de preguiçosos, incapazes, aldrabões (quando a dívida grega foi escondida com compadrio alemão e altos dirigentes que trabalhavam para a Goldman Sachs e agora dirigem a Europa)!
Pois é, é essa mesma Alemanha que agora dirige a Europa por força da economia e que retirou aos seus parceiros europeus qualquer soberania ou voto nas matérias: quem manda na Europa de novo é a Alemanha  e isso não pode ser bom, até por razões históricas, é que a História ensina-nos que a dívida e o desemprego carregam o fim dos regimes democráticos, depois a fome e finalmente a Guerra!
Se a Alemanha continua assim então não é tirar-se Portugal ou a Grécia do Euro e da União Europeia mas talvez a Alemanha, foco de conflitos  de arrogância histórica que repetidamente tem mostrado não ser digna nem estar à altura de um projecto europeu!
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