sábado, 20 de abril de 2013

Portugal: 2ª pior economia da Europa e 4ª pior economia do Mundo


PORTUGAL É A 4ª PIOR ECONOMIA DO MUNDO

"Portugal é a segunda pior economia da Europa (se excluirmos a república de São Marino, um pequeno enclave com 61 quilómetros quadrados localizado em Itália) e a quarta pior do Mundo, segundo o relatório ‘World Economic Outlook', divulgado ontem pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).

Em 2012, a riqueza nacional caiu 3,2%, valor só superado pela diminuição da riqueza na Grécia (6,4%), no Sudão (4,4%) e em São Marino (4%).

O organismo liderado por Christine Lagarde considera que o nosso país tem das finanças públicas mais insustentáveis do Mundo. O envelhecimento da população, conjugado com uma elevada dívida pública (mais de 122% do PIB) e um débil crescimento económico (0,6% em 2014), coloca Portugal no grupo dos países de risco.

Segundo as contas do FMI, para que a dívida pública atinja os 60% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2030, o governo tem de fazer cortes permanentes da ordem dos 8,9% do PIB. São cerca de 15 mil milhões de euros (a preços de 2013), quase quatro vezes mais do que aquilo que Passos pretende cortar até 2015.

A Zona Euro é o espaço económico que apresenta maiores riscos (com uma desaceleração de 0,3% este ano), com todos os países a sofrerem revisões em baixa.

Para a economia mundial, as revisões face à projeção de janeiro reduzem o crescimento esperado de 3,5% do PIB mundial para 3,3%, mantendo no entanto a estimativa para 2014 nos 4%.

A recuperação económica na Zona Euro deverá regressar de forma gradual durante este ano, à medida que o ritmo de consolidação orçamental for diminuindo, diz o FMI, que defende que a dimensão dos desafios orçamentais que se colocam pode levar a que sejam consideradas políticas alternativas, alertando ainda para os riscos de permitir o aumento da inflação e recomendando a venda de ativos públicos.

cm"



visao/portugal-2-e-4-pior-economia-da-europa-e-do-mundo

www.cmjornal

Isto é mau demais para ser verdade! Já nem sei o que dizer ou acreditar...
Agradeçam ao trio viriato PS's-PSD's-CD's do costume.

A solução para a crise do Euro

Afinal a solução para esta confusão toda do Euro pode ser bem mais simples do que se pensa, em vez de se especular em eliminar países do clube do Euro, como a Grécia ou Portugal, porque não ser a Alemanha, a poderosa, perfeita, a sair pelo seu próprio pé e assim escusar-se com as maçadas de ter de ajudar com o seu dinheiro, dos seus contribuintes, os países do sul, como diz a sua propaganda pública bem recebida na Alemanha?
Se os alemães são tão bons tão bons de certo estão até melhor fora do Euro, força nisso, saiam eles.
Esta ideia foi defendida por George Soros, 30º homem mais rico do Mundo!
Soros disse mesmo que a saída da Alemanha do Euro teria um efeito medicinal nas economias periféricas.
Ler mais:
jornal de negocios.
Com a recente emigração forçada de milhares de cidadãos europeus da chamada periferia da Europa (Portugal, Espanha, Itália e Grécia) para a Alemanha se isto continua assim qualquer dia têm de fechar as fronteiras e violar o espaço Shengen, possa ser também que um dia destes, Bruxelas acorde invadida por milhões de europeus com as vidas desfeitas pela austeridade a reividicar o fim da moeda única.
Se isto continua assim que será deste continente onde milhões de licenciados à custa de dinheiros públicos não conseguem arranjar tão pouco o primeiro emprego?
De referir que o desemprego na União Europeia atinge mais de 26 milhões de pessoas, 19 milhões na zona Euro.

"A austeridade já deu provas mais do que suficientes de que não funciona, de que se derrota a si própria e vai contra os mais elementares princípios de justiça consagrados nas constituições democráticas. Não pode ser Portugal, bem como os restantes países da periferia europeia, a pagar pelos resultados de uma união monetária que, na sua actual forma, é disfuncional. Todos são responsáveis por uma construção deficiente do euro, mas há países que beneficiam com ela e outros que têm sido objectivamente prejudicados."  Pedro Nuno Santos jornal i10 de Abril



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1 em cada 5 sem-abrigos na Grécia tem curso superior

A televisão e media em geral tem andado muito caladinha com o que se anda a passar na Grécia...pudera! A receita de austeridade que nos aplicam a nós é a receita grega e os seus efeitos serão devastadores...a Grécia está a transformar-se num país de 3º Mundo, humilhada, vergada, despojada...e tudo com o complacente silêncio europeu e uns comentários tontos de muitos portugueses "é bem feita para os gregos", "nós não somos a Grécia", "eles partem tudo e têm logo a seguir dinheiro a gente é que está mal".
Enfim, o que se está a passar é uma crise humanitária gravíssima!
O desemprego oficial já vai em 27% e a pobreza alastra, uma nova vaga de sem-abrigos invade as ruas de Atenas...pelo menos 1 em cada 5 deles são jovens e têm curso superior! (ler: um-em-cada-cinco-sem-abrigo-tem-um-curso-superior), a isto desgraça-se a dor e miséria de milhares de animais de estimação abandonados pelos seus donos que se calhar muito provavelmente também ficaram sem casa (crise-na-grecia-milhares-de-caes-gatos-abandonados), e no chipre já animais a morrer à fome nos canis devido ao congelamento de capitais imposto pela UE (apelo-desesperado-do-chipre).

E como senão bastasse agora o neo-fascismo europeu sob forma de uma chancelaria germânica quer impôr uma lei que dê pisão a quem se imponha contra a UE...(ler:http://www.beinternacional.eu/pt-pt/the-week/week/prisao-para-os-gregos-que-discordem-da-uniao-europeia).
Querem ver que é mesmo a 3ª vez que a Europa se suicida com a Alemanha no posto de comando? Espero bem que não mas estas atitudes cheiram a fascismo...

Ver: nova Geração de sem abrigos na Grécia

...mas insistem em dizer que a Grécia "está num bom caminho"

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Viver mal sai caríssimo

Carta aos 19%

Ricardo Araújo Pereira | Quarta feira, 27 de Março in Visão

"A tua necessidade de arranjar um emprego está muito acima das tuas possibilidades. É possível que a tua necessidade de comer também esteja
Caro desempregado,
Em nome de Portugal, gostaria de agradecer o teu contributo para o sucesso económico do nosso país. Portugal tem tido um desempenho exemplar, e o ajustamento está a ser muito bem-sucedido, o que não seria possível sem a tua presença permanente na fila para o centro de emprego. Está a ser feito um enorme esforço para que Portugal recupere a confiança dos mercados e, pelos vistos, os mercados só confiam em Portugal se tu não puderes trabalhar. O teu desemprego, embora possa ser ligeiramente desagradável para ti, é medicinal para a nossa economia. Os investidores não apostam no nosso país se souberem que tu arranjaste emprego. Preferem emprestar dinheiro a pessoas desempregadas.
Antigamente, estávamos todos a viver acima das nossas possibilidades. Agora estamos só a viver, o que aparentemente continua a estar acima das nossas possibilidades. Começamos a perceber que as nossas necessidades estão acima das nossas possibilidades. A tua necessidade de arranjar um emprego está muito acima das tuas possibilidades. É possível que a tua necessidade de comer também esteja. Tens de pagar impostos acima das tuas possibilidades para poderes viver abaixo das tuas necessidades. Viver mal é caríssimo.
Não estás sozinho. O governo prepara-se para propor rescisões amigáveis a milhares de funcionários públicos. Vais ter companhia. Segundo o primeiro-ministro, as rescisões não são despedimentos, são janelas de oportunidade. O melhor é agasalhares-te bem, porque o governo tem aberto tantas janelas de oportunidade que se torna difícil evitar as correntes de ar de oportunidade. Há quem sinta a tentação de se abeirar de uma destas janelas de oportunidade e de se atirar cá para baixo. É mal pensado. Temos uma dívida enorme para pagar, e a melhor maneira de conseguir pagá-la é impedir que um quinto dos trabalhadores possa produzir. Aceita a tua função neste processo e não esperneies.
Tem calma. E não te preocupes. O teu desemprego está dentro das previsões do governo. Que diabo, isso tem de te tranquilizar de algum modo. Felizmente, a tua miséria não apanhou ninguém de surpresa, o que é excelente. A miséria previsível é a preferida de toda a gente. Repara como o governo te preparou para a crise. Se acontecer a Portugal o mesmo que ao Chipre, é deixá-los ir à tua conta bancária confiscar uma parcela dos teus depósitos. Já não tens lá nada para ser confiscado. Podes ficar tranquilo. E não tens nada que agradecer."

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Eles também morrem

Foi o dinheiro dos outros, da sociedade que disse não existir, que pagou o seu funeral faraónico de 12 milhões de euros....


"O imperador romano Adriano, construtor de um império vastíssimo e autor da famosa muralha de Adriano na Britânia, foi um dos homens mais poderosos que alguma vez existira. Toda a vida conjugou a acção com uma reflexão sobre o poder, a natureza dos homens e a morte - fosse a morte dos soldados inimigos e das populações vencidas, fosse a dos soldados inimigos e das populações vencidas, fosse a morte dos soldados inimigos e das populações vencidas, fosse a dos seus próximos e mais amados, fosse a sua própria morte. Quis ele próprio, aliás, decidir da sua própria morte- porém, nenhum dos seus próximos quis cumprir a ordem de o matar e, assim, permitir-lhe chegar dignamente ao seu fim, como era admissível naqueles tempos.
O livro de Marguerite Yourcenar sobre Adriano é pródigo em testemunhos desta relação do imperador com a morte - encarada como um limite que, impondo uma finitude à vida, permitia a imortalidade, caso as acções tivessem sido justas e disso merecedoras. A justiça de uma vida continha a ideia de construção: "Construir é colaborar com a terra: é colocar uma marca humana sobre uma paisagem que assim será para sempre modificada; é contribuir também para esta modificação lenta que é a vida das cidades. Quantos cuidados para encontrar o lugar exacto de um ponto ou de uma fonte, para dar forma a um caminho de montanha, aquela curva mais económica que no mesmo tempo se revela a mais pura...", escreveu Yourcenar nas suas Memórias de Adriano (1951).
Marco Aurélio, outro imperador atraído pela doutrina estóica, escreveu nos seus Pensamentos: "Ainda que devesses viver três vezes mil anos e mesmo outro tanto dez mil vezes, lembra-te sempre que ninguém perde outra existências e não a que vive e que não vive a que perde."
A nenhum destes homens, ambos detentores de um extraordinário poder, interessou alcançar a imortalidade pela manutenção e o uso do poder. O poder que têm é um instrumento de acção para e pelo bem comum, e neste ciclo inclui o bem da natureza a que se pertence.
Claro que são hoje exemplos clássicos; claro que eram outros os tempos e as condições da História; claro que cometeram muitas injustiças; claro que o exercício do poder suponha outras condições, mas também eram os outros os limites e o outros os riscos, entre os quais o de ser assassinado.
Não é o caso dos governantes de hoje, entre os quais os nosso governantes europeus, para aquém o poder e manutenção do poder são fins em si. Impreparados para agir com a humanidade e com a natureza, ignorantes, irreflectidos, muito cedo se alheiam dos seus compatriotas -dos governados e, até, dos que os elegeram - e cedo passam a enfermar do narcisismo patológico do poder. 
Não é necessário explicar muito: motoristas à disposição, percursos de casa ao avião  sem passar pelos controlos e e sem se misturarem com as multidões, a possibilidade de dar ordens sem contestação dos  súbditos mais directos, a dispensa de pagar as contas, de contar o dinheiro, os trocos, de fazer uma reserva de bilhetes, de hotel, de restaurante, enfim, o luxo dos séquitos, todas as facilidades que o poder traz consigo provocam nestes governantes sem lastro nem história a sensação que são imortais. 
Infelizmente, parece que viver neste limbo de conforto, com amnésia do que é ser-se um ser comum, leva à perda da compaixão. Leva também, por outro lado, a evitar ou a fintar o medo, o que, curiosamente, revela alguma cautela perante a morte. 
[..]Estes nossos governantes parecem ter abandonado a humanidade que inegavelmente fazem parte, pois não só deixaram de ouvir os que representam como se negam a agir por esses representados e para eles, como se estivessem já colocados no padrão inalterável da imortalidade.
Não podemos limitar a grandeza de ser e de agir apenas aos antigos e aos clássicos. Também entre estes houve facínoras e ditadores. E nem todo o mal da humanidade ou de um povo decorre apenas da acção voluntária de um governante. 
Contudo, todas as circunstâncias do poder são circuntâncias de adversidade, e o que distingue os bons dos maus governantes é uma diferença radical no uso e nos instrumentos do poder. Onde uns - os bons governantes - cuidam dos governados, aos outros - os maus governantes - apenas interessa a manutenção do seu próprio poder, encenada ora com mais pompa, ora com mais mau gosto, mais anafada.
O invés de exaltarem a alegria, os nossos maus governantes exaltam o sofrimento, apelam ao sacrifício e regozijam com ele- e, na sua perversidade máxima, declaram entender a tristeza e condenam a alegria.
Nessa encenação grosseira do poder já sentem e se convencem de que não estão sujeitos a um fim. Parece que já ultrapassaram a morte, não pelo construíram, não pelas acções para o bem comum, não porque a justiça dos seus actos seja tão exemplar que os torne imortais, mas porque, uma vez imortais, são impunes. E se, por vezes, ainda podem ser acometidos pelo medo, negam-no - e assim negam essa pequena parcela que era o seu último reduto de humanidade. 
Há aquela canção do Arnaldo Antunes: "Saiba/Todo o mundo vai morrer/ Presidente, general ou rei/ Anglo-saxão ou muçulmano/Todo e qualquer ser humano(..)".

António Pinto Ribeiro in jornal ípsilon (data certa não sei, mas foi em Abril de 2013)
(escrito antes da morte de Thatcher, e estava ilustrado com uma foto de Merkel e Passos Coelho, no entanto achei adequado dedicar este texto a Thatcher...um dia também será a vez de Merkel como foi a vez de Lenine, Estaline, Hitler, Pinochet, Salazar...e de todos nós...porque eles, os poderosos são no fundo humanos como todos...e muitos deles apenas um desperdício de vida que leva os outros e perder a sua qualidade de vida...  ).


quarta-feira, 10 de abril de 2013

Em contrapartida, tem gente tão pobre tão pobre que a única coisa que tem na vida é dinheiro!

Para que serve um gestor de dívida pública?

Para ganhar 10 000 euros por mês...e endividar-nos mais.
Alegrem-se os vossos sacrifícios valem a pena! Subir 15 euros por mês o ordenado mínimo nesta conjuntura económica é imprudente, impossível, "um presente envenenado" como disse Pedro Passos Coelho. Alegrem-se! Afinal trabalham meio ano só para pagar impostos para os grandes gestores deste país fazerem empreendimentos e negócios ruinosos, alegrem-se por remunerarem gestores deste gabarito que levam bancos à falência para vocês pagarem depois, votem mais PS; votem mais PSD, votem mais CDS, não votem, fiquem em casa, não vão a manifestações, não se revoltem, ACEITEM! Aceitem a vossa condição miserável de ser governados por estes nobres gestores, mas quem são vocês? Ainda têm o direito de existir e pagar! Motivem-se acordem todos os dias para trabalhar com o intuito de sobreviver...e lembre-se destes gestores. Vocês aguentam ai aguentam porque ainda não se passaram de vez com esta gente...se não aguentassem já tinham acabado com eles, assim vivam a vossa vidinha despreocupada...meia dúzia de tostões ao fim do mês é mais que suficiente.

Notícia em:jn

Mais 30 euros? que exagerados!
5 meses a trabalhar para pagar impostos
os-sacrificios-valeram-pena

Este é o plano A. Sempre foi o plano A

"O Tribunal Constitucional chumba algumas medidas do Orçamento? Aproveita-se a oportunidade para explicar que isto do Estado de Direito é uma chatice que só prejudica, mas não há problema: corta-se uma percentagem na segurança social, saúde, educação e na coluna (do excel) das empresas públicas põe-se a receita da sua venda. Não há problema. Era o que estávamos a fazer. Olha, já bateu certo!Cá está: os 1300 milhões do orçamento deste ano, mais de 400 milhões que a gente tinha dito, mais os 1600 milhões que afinal também era preciso porque não era bem 4000 milhões...eu não disse que não era preciso plano B? Gaspar tinha razão. O plano foi sempre e continua a ser o Estado mínimo , a destruição do Estado Social  e a sua substituição pela caridade privada, a alienação do património público, a privatização dos serviços públicos, o empobrecimento da população, a criação de um exército de desempregados disponíveis para aceitar remunerações de miséria e pagar a dívida e os juros. E para isso o Governo está cá. e se no fim não houver Portugal nem portugueses não faz mal. É o plano A. Sempre foi o plano A.
Apesar de ser evidente que a dívida é impossível de pagar, que os esforços nesse sentido apenas pioram a situação financeira e destroem a economia, que os juros sacrificam os portugueses e colocam em causa o futuro do país...um pagamento que nunca estará concluído e que condena o país a uma escravatura eterna".

José Vítor Malheiros Público, 9 Abril

terça-feira, 9 de abril de 2013

Fechar o país?

Como o Tribunal Constitucional chumbou algumas das medidas anti-constitucionais do Orçamento de Estado, este governo de neo-fascistas decidiu impedir quaisquer gastos por mínimos que sejam nas instituições públicas.
A Universidade de Lisboa já reagiu:

"Não é fachando o país que se resolvem os problemas do país"


Por despacho doministro das Finanças, de 8 de Abril de 2013, o Governo decidiu fechar o país e bloquear o funcionamento dasinstituições públicas:ministérios, autarquias, universidades, etc.O despacho é uma forma de reacção contra o acórdão do Tribunal Constitucional, como se explica logo na primeira linha.O Governo adopta a política do “quanto pior,melhor”.Quem, num quadro de grande contenção e dificuldade,tem procurado assegurar o normal funcionamento das instituições,sente‐se enganado com esta medida cega e contrária aos interesses do país.

É um gesto insensato e inaceitável, que não resolve qualquer problema e que põe em causa, seriamente, o futuro de Portugal e das suas instituições. O Governo utiliza o pior da autoridade para interromper o Estado de Direito e para instaurar um Estado de excepção. Levado à letra, o despacho do ministro das Finanças bloqueia a mais simples das despesas, seja ela qual for. Apenas três exemplos, entre milhares de outros. Ficamos impedidos de comprar produtos correntes para os nossos laboratórios, de adquirir bens alimentares para as nossas cantinas ou de comprar papel para os diplomas dos nossos alunos. É assim que se resolvem os problemas de Portugal? 


No caso da universidade, estão também em causa importantes compromissos, nomeadamente internacionais e com projectos de investigação, que ficarão bloqueados, sem qualquer poupança para o Estado, mas com enormes prejuízos no plano institucional, científico e financeiro.
Na Universidade de Lisboa saberemos estar à altura deste momento e resistir a medidas intoleráveis, sem norte e sem sentido. Não há pior política do que a política do pior." 

Amanhã sempre vou ter teste? E já agora depois de levar com tantos professores exigentes que parece que gostam de chumbar os alunos nos exames..será que vou continuar a estar na faculdade se a fecharem mesmo?
O meu pai sempre me avisou que "eles" (os fachos) iam acabar com o Ensino Público e tinha de tirar o curso rápido...eu bem queria mas com alguns testes e exames que aparecem fica difícil..estou a ver que emigro mas é sem curso.
Que absurdo!
Desde já um muito obrigado a todos aqueles que votam PS-PSD e CDS há 30 anos.
As aulas clínicas na faculdade de medicina dentária já foram suspensas: economico.sapo.pt/noticias/despacho-de-gaspar-obriga-faculdade-a-suspender-aulas

sábado, 6 de abril de 2013

Adeus ao Relvas



Bem já que falei aqui no blogue sobre o escândalo da licenciatura do Relvas agora também acho que devia de escrever.
Como é que levou tanto tempo a sair?
Em princípio terá a licenciatura anulada e tudo porque aquela licenciatura era só marosca...agora espero que estude e tire um curso a sério...para pagar os estudos sempre pode ir vender pipocas para ganhar 100 euros por mês para pagar as propinas.

Comentadores políticos

"Estas opções televisivas, que se agravaram nos últimos anos, em que a elite política-partidária ocupa, salvo algumas excepções, quase todo o espaço "comentarista" nos vários canais de televisão, evidenciam em parte, para além do nosso estrutural provincianismo e facilitismo, as debilidades da nossa democracia e o colete-de-forças com que se amarra o espírito crítico, a participação dos cidadãos na vida pública e, em última instância, se limita, de forma subtil, a própria  liberdade de expressão, na sua diversidade. Ressalvando as dignas excepções, a sociedade portuguesa, desde 1976 até hoje, não conseguiu produzir personalidades, jornalistas de referência ou movimentos cívicos com representatividade social suficiente para inquietar, desassossegar e criticar, de fora, a acção dos partidos políticos quer no governo, quer na oposição. O resultado é este desastroso: a "opinião publicada" acabou nas mãos, quase exclusivamente, de quem nos governa ou de quem nos quer governar, o que leva ao predomínio de uma "visão única" sobre a nossa vivência democrática- a da elite político-partidária, assente nos partidos parlamentares, que, em regra, na sua reduzida diversidade, transformam a luta pelo poder na sua "concepção de sociedade".
Na passada, tratam os cidadãos como papalvos que só têm por função, no exercício dos seus direitos democráticos, rabiscar uma cruz de tantos em tantos anos, num boletim de voto. Tudo o resto é feito, entre eleições, nas suas costas e à sua custa."

Tomás Vasques, jornal i 1 de Abril

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Apelo desesperado do Chipre: animais morrem à fome



Não são só as pessoas que estão a sofrer às mãos do terrorismo financeiro perpetrado por esta União Europeia que de dia para dia se torna mais perigosa e fascista sob égide alemã, aliás, como tem vindo a ser habitual ao longo destes últimos 100 anos (ainda acreditam na cura da arrogância e sede de poder e vingança alemã?eu não).
 Com os bancos fechados as instituições de solidariedade que alimentam animais não têm dinheiro para alimentar todos aqueles cães e gatos que desde há duas semanas passam severas carências.
https://www.ifaw.org/international/secure/donate/crisis-cyprus
Na Grécia as ruas estão cheias de cães e gatos abandonados por donos que ficaram desempregados, insolventes, despejados e também sem-abrigo.
Aí está o rumo criminoso que estes dirigentes europeus nos estão a levar, um futuro de pobreza, miséria, talvez fascismo ou uma guerra entre as tais nações unidas que estão a ser vítimas de predadores financeiros.
Não tenho palavras, revolta-me!